quinta-feira, 28 de junho de 2012

Último relato



"As inúmeras trilhas tortuosas, que atravessam a estrada sob a moita, mostram sinais de serem muito frequentadas, e há exemplos de selvagens que atiraram flechas em animais e cachorros de viajantes, sempre a título de provocação, mas nunca matando pessoas."      Janeiro de 1815, von Eschwege.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Rio Turvo


"Nessa região, as poucas fazendas que se encontram são apenas casinhas miseráveis. Costuma-se chamar seus habitantes de turvanos, por causa do Rio Turvo, aqui denominado de Rio Turvo Sujo, para diferenciá-lo de um outro Rio Turvo." Janeiro de 1815, von Eschwege

domingo, 24 de junho de 2012

Piranga e Turvo



"Hoje, o nosso guia foi o rio Turvo, que desemboca do lado direito do rio Piranga, não muito longe do arraial. Caminhando ora sobre montanhas, ora pelos vales cortados por pequenos riachos, permanecemos a maior parte do caminho próximos a este rio quase até sua nascente, ora à sua margem esquerda, ora à direita."   Janeiro de 1815, von Eschwege.

O Arraial





"O Arraial tem 30 fogos e a população de todo o distrito, que, segundo o comandante, tem cerca de 24 léguas quadradas, é de aproximadamente de 2 mil habitantes." Janeiro de 1815 von Eschwege.

Rio Piranga



"O Arraial de Santana dos Ferros, aonde chegamos após uma caminhada de cinco horas, situa-se à margem esquerda do rio Piranga. Uma grande ponte de madeira, bem conservada, atravessa o rio."  Janeiro de 1815. Relatos diversos do Brasil, coletados durante expedições científicas por Wilhelm Ludwig von Eschwege.

sábado, 23 de junho de 2012

Bacalhau e Piranga



"O caminho alcança aqui o rio Piranga, um dos principais e maiores rios da região, no qual desemboca o ribeirão do Bacalhau, próximo ao Arraial de Santana dos Ferros, chamado normalmente apenas de Arraial da Barra do Bacalhau."     Janeiro de 1815.       Relatos diversos do Brasil, coletados durante expedições científicas por Wilhelm Ludwig von Eschwege.

Ribeirão Bacalhau


"Hoje, o caminho acompanhou a descida do Ribeirão do Bacalhau, ora pela margem direita, ora pela esquerda, em distâncias maiores e menores e até alguns morros no caminho. Tanto esse ribeirão como todos os que nele desembocam são ricos em ouro, em parte já lavrado, em parte ainda a lavrar. Sua água turva dá testemunho dos trabalhos."   Janeiro de 1815.  Relatos diversos do Brasil, coletados durante expedições científicas por Wilhelm Ludwig von Eschwege.

Começo

Arraial de Santana dos Ferros.
Arraial  da Barra do Bacalhau.
Barra do Bacalhau.
Guaraciaba.

Guaraciaba começa na barra do ribeirão Bacalhau, ali onde ele deságua no rio Piranga.

'Também o arraial mencionado aqui teve sua origem na mineração de ouro nas margens do rio Piranga, que era extremamente rico, segundo dizem.'  von Eschwege

Seis Horas

"E como eu palmilhasse vagamente
uma estrada de Minas, pedregosa, 
e no fecho da tarde um sino rouco

se misturasse ao som oco de meus sapatos
que era pausado e seco; e aves pairassem
no céu de chumbo, e suas formas pretas

lentamente se fossem diluindo
na escuridão maior, vinda dos montes
e de meu próprio ser desenganado,

a máquina do mundo se entreabriu
para quem de a romper já se esquivava
e só de o ter pensado se carpia."

Etimologia

Guaraciaba  sf. 'variedade de beija flor' / guaracigâ c 1584, garaciça c 1594 etc./ Do tupi* kuarasï'aua
(<kuara'si  'sol' + aua 'cabelo').

Fonte Dicionário etimológico da língua portuguesa de Antônio Geraldo da Cunha. 4.ed. - Rio de Janeiro: Lexikon, 2010.